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Fruto de extensas pesquisas, este estudo, embora centrado em Cabo Verde e Brasil, indica que os africanos, mesmo compulsoriamente transladados como escravizados para as Américas, em nenhum momento se acomodaram como subalternos; antes, sublevaram-se e produziram, incansável e constantemente, formas e modos sub-reptícios de resistir, embora sob condições terrivelmente adversas; com esta postura e intuito, inseriram sua cultura pelos poros da sociedade dominante, como ainda permanecem agindo, por suas descendências: sempre aquilombados em suas lutas, na busca do constantemente negado reconhecimento social, conforme ainda se posicionam nos dias atuais.
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