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Esta pesquisa de mestrado teve como objetivo compreender as estratégias construídas por mulheres negras (pretas e pardas) educandas da Educação de Jovens e Adultos para viverem com pouca escolaridade em uma sociedade organizada através da escrita. Para isso, foram selecionadas cinco mulheres ¿ com idade entre 27 e 67 anos ¿ em processo de alfabetização na EJA. Buscou-se resgatar suas trajetórias de vida e trabalho e também levantar os eventos de letramento de que essas mulheres participam em sua vida cotidiana, para compreender quais soluções elas encontram para resolver situações que exigem leitura e escrita (na vida pessoal, profissional e na escola). Foram articuladas as categorias gênero, raça, trabalho e geração e utilizaram-se os conceitos de vulnerabilidade social, estratégia, interseccionalidade e analfabetismo. Foi possível observar trajetórias comuns entre as entrevistadas: abandono, pobreza, violência doméstica, baixos salários e dificuldades em assumirem-se como mulheres negras. Confirmou-se a hipótese inicial de que as questões relativas a gênero, raça e pouca escolarização conjugadas produzem efeitos sociais em suas vidas.
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