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Neste estudo discutimos acerca de linguagens utilizadas/expressas/comunicadas, por crianças que frequentam instituições de Educação Infantil, em contextos de interações sociais de atenção conjunta. Trata-se de um estudo de natureza longitudinal e de caráter qualitativo, decorrente de um dos focos investigativos de um Projeto de PIBIC (cota 2016/2017) desenvolvido pela UEPB/BRASIL. Os sujeitos envolvidos foram 30 crianças de 02 a 03 anos de idade e 02 professoras.Partimos da compreensão de que são múltiplas as linguagens da criança, e de que o ambiente escolar pode favorecer o uso dessa multiplicidade. O estudo evidenciou, dentre outras, que é possível a identificação de múltiplas linguagens nas interações entre adultos e crianças, e entre as próprias crianças, em contextos de atenção conjunta, nos espaços sociais da creche; e que o outro (adulto ou criança) tem importantes contribuições no estimulo ao uso de linguagens por crianças, desde a mais tenra idade.
Este livro tem como objetivo analisar as concepções de linguagem apresentadas por professoras que atuam em instituições públicas de Educação Infantil - primeira etapa da Educação Básica. Além dessas concepções, analisamos o discurso dessas professoras frente às suas práticas pedagógicas, quanto a exploração e uso de linguagens pela criança. Para tais análises, nos respaldamos em perspectivas teóricas reconhecidas como interacionistas, as quais consideram a linguagem como produto social, histórico e cultural. Dentre estas, os estudos realizados por Vygotsky (1987) e Tomasello (2003). Partimos da compreensão de que a linguagem não se restringe apenas ao uso da fala pela criança, mas a todas às formas de comunicação e expressão que carregam sentidos, ou que se constituem de signos, como a linguagem do corpo, das imagens, dentre outras (FRANÇOIS, 2006). Neste sentido, em contextos interativos, em ambientes escolares, desde a Educação Infantil, um gesto, um desenho, um choro, ou um olhar, podem ser considerados linguagens.
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