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Quem está na área de saúde tem que viver com amor, não precisa demonstrar para todos. Mas, na relação com os pacientes você precisa sentir que está lidando com pessoas. A maioria dos médicos nega todo o sofrimento e quando vai conversar com o familiar para dizer que o filho morreu, ou está para morrer, lida de uma forma despreparada e seca. Ouço de alguns familiares que o pessoal da área de saúde, principalmente os médicos informam de maneira cruel, porque não tem preparo emocional. A primeira conduta é negar e tratar o paciente como se fosse um carro e dissesse: "o motor pifou, acabou, não tem mais jeito". Se você sentar com um colega médico e conversar sobre Platão, só vai saber dizer: "penso logo existo", mesmo ele não entendendo nada do que está falando. Somos uma geração que foi cortada o fio do pensamento, ou seja, nós não pensamos! E se você não pensa, fala as maiores aberrações. É por isso que um dos maiores índices de suicídio, divórcio e alcoolismo está na classe médica, porque são pessoas que lidam com situações limites, sem preparo nenhum, principalmente na relação com os colegas e pacientes. (RELATO DE UM DOS COLABORADORES)
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