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É quase injusto celebrarmos a força feminina em situações como as das personagens Zola e Mvelo, em que a única opção dada às mulheres é serem fortes: nos guetos do apartheid não há outra escolha senão resistir. Precisamos olhar mais fundo, para além da sobrevivência, e ver o que estas mulheres foram capazes de preservar da sua identidade individual, o que puderam guardar intocado mesmo diante da degradação a que foram submetidas. Se acompanhamos a história de Zola, temos um testemunho vivo de integridade e autonomia. Numa época em que o feminismo mal tinha palavras às quais se agarrar, Zola mantém-se sólida e determinada a seguir seus próprios princípios. E, se olharmos com atenção, encontraremos em Mvelo a infância que, roubada tão precocemente, se fez durar um pouco mais ao subsistir na inocência de uma menina que se alimenta de esperança.
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