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A multidimensionalidade do risco social coloca muitos desafios à avaliação do mesmo na população e, por conseguinte, à validação de um instrumento construído com essa finalidade, que possa ficar disponível para a investigação e para a intervenção por parte de profissionais de Serviço Social e de áreas afins. Partindo de uma revisão de teorias e de estudos empíricos sobre os fatores que poderão contribuir para uma visão abrangente do risco social, o presente estudo tem como objetivo apresentar um trabalho exploratório de construção de um instrumento de Avaliação de Risco Social na População Adulta (ARSPA), recorrendo para o efeito a uma amostra de conveniência composta por 262 indivíduos, beneficiários de respostas sociais em três pólos de atendimento da Cáritas Diocesana de Coimbra. Os dados foram recolhidos no último trimestre de 2016. Estudos posteriores com a população em geral tornam-se necessários para uma validação ulterior do instrumento agora proposto. Este trabalho envolveu pessoas já em situações de vulnerabilidade social, que não representam a população geral, e talvez por isso outras áreas fundamentais não se tenham tornado evidentes na solução fatorial apresentada.
O crescente movimento para o fim da violência obstétrica muito se relaciona com um crescente pedido de devolução às mulheres dos seus partos, oferecendo-lhes, contudo, formas naturais de relaxamento e de controlo da dor de parto. A revisão da literatura demonstra uma clara vantagem em usar o meio aquático para o apoio às parturientes, mas muito pouco se encontra sobre as experiências vividas por essas mulheres, "mães de água". Assim, a presente obra surge do interesse do autor em conhecer e compreender essa mesma experiência. Trata-se de um estudo qualitativo exploratório descritivo, de orientação fenomenológica interpretativa, realizado através de entrevistas semi-estruturadas a mulheres com esta experiência, do Grande Porto e da Grande Lisboa. Destacam-se o grande entusiasmo e recomendações das participantes no uso da água para o parto e das suas implicações para as práticas obstétricas.
A qualidade de educação em Angola/Cabinda clama por uma qualidade de investigação. A investigação realizada tendo como base monografias sob dificuldades de aprendizagem e fracasso escolar realizadas por graduandos do ISCED nas escolas de Cabinda, apela por uma atenção mais criteriosa e sistemática da educação e ensino, do Primário ao Superior, praticados nesta Província. Os investigadores iniciantes desta casa de Ciência desvendam sérios problemas que merecem atenção dos gestores e desenhadores das políticas de educação em Angola, em particular, em Cabinda: dificuldades de escrita e leitura, de matemática entre outras diversas. Tal facto exige do ISCED a tripla responsabilidade de ensinar, investigar e publicar os resultados dessas investigações realizadas a fim de cumprir sua nobre missão. De tal forma, o ISCED, enquanto instituição de formação de professores, pode possibilitar condições de melhoria da qualidade da educação e ensino praticados em Cabinda. Os resultados das investigações realizadas no ISCED, se publicados, servem de veículo para tomada de consciência daqueles que tomam decisões para a melhoria e qualidade da educação em Angola.
O estudo revela haver dificuldades dos professores entrevistados no que concerne ao conceito de Educação Geográfica. Estes perfilham concepções tradicionais sobre o ensino de Geografia de fragmentação de conteúdos conceptuais, distantes da realidade circundante, o que leva a que a sua compreensão seja frágil, superficial e pouco útil para os alunos. As concepções dos professores sobre o conceito de Educação Geográfica e sobre as características desejáveis no ensino de Geografia são, apenas em parte, compatíveis com os objectivos da Educação Geografia. Acresce-se que são pouco adequadas para ajudar a alcançar a Educação Geográfica, pois esta vai além do simples ensino de Geografia aos alunos, mas visa a sua formação enquanto pessoas e cidadãos. Requer, por isso, um ensino para a transformação positiva, tanto pessoal, como ambiental.
A nossa escola encontra-se num dilema nos dias actuais. Por um lado, ela precisa ensinar um aluno que já não entende a linguagem do professor e, por outro, ela se nega a evoluir, a sair das suas entranhas e aceitar as mudanças. Temos ouvido de todos os lados, professores que ensinam e alunos que não aprendem, por um lado, devido aos métodos que se usam e por outro e se calhar, porque já não se sabe ensinar nos dias de hoje. O presente texto é direccionado àqueles que incansavelmente procuram direcionar o seu ensino em conformidade com as actuais demandas da sociedade de conhecimento. Os professores, alunos, e demais fazedores da Educação, poderão encontrar nesta obra, não apenas experiências vivas do local de estudo, mas igualmente, reflexões e notas importantes para fazer o ensino no século XXI. O mesmo surge da necessidade de dar respostas às actuais dificuldades de integração tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, com especial destaque para as redes sociais, grandes mecanismos de veiculação de informações, ideias e cultura entre os jovens.
As experiências docentes com a metodologia de Piano em Grupo em espaços não formais e formais, geraram reflexão acerca da valorização das memórias musicais e do conhecimento prévio que os discentes trazem para a sala de aula e como eles constroem o percurso formativo de aprendizagem em atividades de criação. Esta questão foi ponto de partida para a elaboração da pesquisa acadêmica, aplicada em Curso de Licenciatura em Música.
Games, como outros elementos das mídias digitais, se utilizam de referenciais do nosso cotidiano para construir as suas narrativas. A História é utilizada dos fatos aos elementos comuns para embasar histórias que são vendidos hoje como novidades. Nessa obra o autor se utiliza de uma das sagas mais premiadas da atualidade para mostrar que aprender História pode ser interessante quando utilizamos aspectos do entretenimento para ensinar de forma significativa.
O livro apresenta a identificação e posterior sistematização das estratégias de transmidiação desenvolvidas no âmbito da produção da obra ficcional Latitudes (2013, 2014), um projeto veiculado em três plataformas distintas: YouTube, televisão e cinema - e, respectivamente, em três formatos: websérie, série televisiva e longa metragem. Por meio desse estudo de caso, o autor busca analisar o atual cenário midiático nacional, identificando a tendência à criação de obras concebidas para distribuição em diversas plataformas. O trabalho discute o surgimento de novos gêneros e formatos, relacionando-os ao contexto da hipertelevisão (Scolari, 2014) e da distribuição de conteúdos em multiplataformas, que marca a experiência estética audiovisual na contemporaneidade, estimulando novas formas de produção, consumo e fruição. Também são discutidos modelos de negócios sob a ótica da Cultura da Convergência (Jenkins, 2008), nomeadamente no YouTube - repositório para a websérie Latitudes -, a partir da distribuição e consumo cada vez mais pautados em plataformas streaming e ligados à lógica on demand, que ganha espaço frente à grade horária tradicional televisiva, no modelo broadcast.
Não é precipitado afirmar que estamos numa revolução comparável aos desdobramentos da invenção da imprensa. Entretanto, o fenômeno das novas mídias não pode ser limitado a esta comparação. Diferentemente dos tipos móveis de Gutemberg, as peças do mecanismo virtual trabalham em combinações e níveis infinitamente maiores. A internet subverte as barreiras geográficas e, consequentemente, as políticas e sociais. Mas, para obter os benefícios da rede, o indivíduo precisa se adaptar à natureza da interface. Esta simbiose está transformando usuário e máquina, através do meio que os une: o software. Este não é apenas um dispositivo ou ferramenta. O software é também conteúdo em sua constituição. Este livro é resultado de uma pesquisa sobre os avanços da computação nas mídias audiovisuais e o efeito deste fenômeno no modo como entendemos e consumimos a televisão e o cinema.
Ao dialogar com essas instigantes questões relativas ao biopoder disciplinar, desenvolvido por Michel Foucault em A história da sexualidade: vontade de saber (1976) Marcos Rocha não apenas deduziu, neste livro, que o poder disciplinar, de forma imanente, constituiu-se como o novo sítio histórico do poder soberano, no interior da modernidade, mas também que o racismo de Estado o é, ou pode sê-lo, contra todos, posto que, se as duas instituições correcionais do biopoder disciplinar, a cadeia e o hospício, só por existirem, põe-nos a todos sob suspeição ( ou somos criminosos em potência ou somos loucos), é porque o direito de morte, de violência, típico da sociedade da soberania, no contexto disciplinar, não deixou de vigorar, tendo se transformado em institucional. O biopoder disciplinar-institucional é o novo lugar da soberania, dessa vez imanente, laica, cotidiana, corporal, subjetiva, na modernidade da sociedade burguesa. Por Luís Eustáquio Soares
No presente trabalho, os catalisadores 12 % (m/m) Co/Al2O3 e x % (m/m) Co/CaCO3 (x=2,5 %, 5 % e 12 %), foram sintetizados pelo método da combustão e testados na síntese de nanotubos de carbono (NTCs) pelo método da Decomposição Catalítica de Vapor (DCV). Metano e acetileno foram as fontes de carbono empregadas e as temperaturas de reação foram de 700 °C para o acetileno, e 900 °C para o metano. Os resultados das análises de Espectroscopia Raman e de Microscopia Eletrônica de Varredura revelaram que os NTCs produzidos com o catalisador de cobalto em alumina foram de melhor qualidade, porém de difícil purificação, não sendo possível a remoção do suporte pelos procedimentos empregados. Já o CaCO3 foi facilmente removido por tratamento ácido. Quanto ao rendimento das reações, o catalisador de cobalto suportado em carbonato foi mais ativo, chegando-se a rendimentos muito maiores do que os encontrados para o catalisador de cobalto em alumina. Estes últimos se mostraram muito baixos (menores que 30%).
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